A junta de dilatação é uma divisão entre duas peças de uma estrutura e serve para que essas partes tenham movimentação sem que tenham contato, ou seja, mantém a elasticidade da estrutura sem que seja danificada.
As juntas de dilatação em pontes e viadutos são dispositivos estruturais importantes que permitem acomodar as variações de comprimento decorrentes da contração e expansão térmica do concreto e outros materiais da ponte. Também podem ser utilizadas para permitir o movimento vertical e horizontal em resposta aos movimentos sísmicos ou de assentamento da ponte.
As juntas de dilatação em pontes são geralmente compostas por duas partes, uma parte fixa e uma parte móvel. A parte fixa é fixada à ponte e é geralmente composta por aço ou concreto. A parte móvel é a porção da junta que permite o movimento, geralmente composta de borracha ou outros materiais elastoméricos. Quando a ponte se expande ou contrai devido às variações de temperatura, a parte móvel da junta se move para permitir esse movimento.
É importante que as juntas de dilatação em pontes sejam projetadas adequadamente para suportar as cargas da ponte e os movimentos esperados, como acomodar as variações de temperatura e de movimentos sísmicos. Também é essencial que as juntas de dilatação sejam mantidas e inspecionadas regularmente para garantir que funcionem corretamente e para evitar danos e falhas.
As juntas de dilatação em pontes também podem ser projetadas com outros recursos, como elementos de vedação para proteger contra a entrada de água e detritos, sistemas de drenagem para ajudar a remover a água que possa se acumular nas juntas e outros componentes que podem ajudar a melhorar a segurança e a longevidade da junta e da própria ponte.
